quarta-feira, 2 de julho de 2014

BIRA CONSEGUE TRANSFORMAR DIA DO BANCÁRIO EM FERIADO NO MA

Bira do Pindaré , ex - bancário
Sancionado pelo poder executivo o projeto de lei de autoria do parlamentar do  (PSB) que institui o dia 28 de agosto em feriado os bancários do Maranhão. O parlamentar ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (01), para comemorar a conquista histórica da categoria.
“Fui presidente do Sindicato dos Bancários, é uma categoria centenária, presente em quase todos os municípios do Maranhão e uma categoria que trabalha incessante, a ponto inclusive de ser vítima de várias doenças ocupacionais”, destacou.
Bira lembrou que já existe Lei no mesmo sentido em Estados como a Paraíba e o Piauí. No Maranhão, outras categorias já têm direito a um dia de folga pelo trabalho que desenvolve na sociedade, é o caso, dentre outras, dos servidores públicos, comerciários e professores.
“Nada mais justo, correto e importante neste momento do que o reconhecimento a essa categoria pela sua perseverança, pela sua luta e pela sua importância junto a comunidade. É uma conquista histórica para os Bancários no Maranhão, essa lei que lhe garante o Dia Estadual dos Bancários como feriado bancário”, comemora.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), José Maria Nascimento, parabenizou a iniciativa do deputado e ressaltou que o feriado, data alusiva ao dia do bancário, é um reconhecimento à contribuição que a categoria proporciona ao crescimento do país e, sobretudo, do Maranhão.
O líder sindical frisou também que a conquista veio, apesar da pressão, exploração, doenças ocupacionais, assaltos, dentre outros males, a que são submetidos os bancários diariamente.
Vale ratificar que o próximo dia 28 de agosto será feriado e, por tanto, nenhum estabelecimento bancário poderá funcionar dentro do território maranhense.
Dia de Luta
O dia 28 de agosto foi uma data marcante para os bancários de todo o país. Em  1951  os bancários de São Paulo decretaram em assembleia geral uma greve de 69 dias, enfrentando a repressão do antigo DOPS e a pressão de outros sindicatos da categoria que atendiam aos interesses do patronado.
Enquanto os  trabalhadores bancários reivindicavam 40% de reajuste, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço, os banqueiros ofereceram apenas o reajuste com base nos índices oficiais do custo de vida.
Depois de muita luta, no dia 5 de novembro de 1951, a Justiça concedeu um reajuste de 31%, pondo fim à paralisação e consagrando o movimento dos trabalhadores

Garrone

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