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Bira do Pindaré , ex - bancário |
Sancionado
pelo poder executivo o projeto de lei de autoria do parlamentar do (PSB) que institui o dia 28 de agosto em
feriado os bancários do Maranhão. O parlamentar ocupou a tribuna da Assembleia
Legislativa, na manhã desta terça-feira (01), para comemorar a conquista
histórica da categoria.
“Fui
presidente do Sindicato dos Bancários, é uma categoria centenária, presente em
quase todos os municípios do Maranhão e uma categoria que trabalha incessante,
a ponto inclusive de ser vítima de várias doenças ocupacionais”, destacou.
Bira
lembrou que já existe Lei no mesmo sentido em Estados como a Paraíba e o Piauí.
No Maranhão, outras categorias já têm direito a um dia de folga pelo trabalho
que desenvolve na sociedade, é o caso, dentre outras, dos servidores públicos,
comerciários e professores.
“Nada
mais justo, correto e importante neste momento do que o reconhecimento a essa
categoria pela sua perseverança, pela sua luta e pela sua importância junto a
comunidade. É uma conquista histórica para os Bancários no Maranhão, essa lei
que lhe garante o Dia Estadual dos Bancários como feriado bancário”, comemora.
O
presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), José Maria
Nascimento, parabenizou a iniciativa do deputado e ressaltou que o feriado,
data alusiva ao dia do bancário, é um reconhecimento à contribuição que a
categoria proporciona ao crescimento do país e, sobretudo, do Maranhão.
O
líder sindical frisou também que a conquista veio, apesar da pressão,
exploração, doenças ocupacionais, assaltos, dentre outros males, a que são
submetidos os bancários diariamente.
Vale
ratificar que o próximo dia 28 de agosto será feriado e, por tanto, nenhum
estabelecimento bancário poderá funcionar dentro do território maranhense.
Dia de Luta
O dia
28 de agosto foi uma data marcante para os bancários de todo o país. Em
1951 os bancários de São Paulo decretaram em assembleia geral uma
greve de 69 dias, enfrentando a repressão do antigo DOPS e a pressão de outros
sindicatos da categoria que atendiam aos interesses do patronado.
Enquanto
os trabalhadores bancários reivindicavam 40% de reajuste, salário mínimo
profissional e adicional por tempo de serviço, os banqueiros ofereceram apenas
o reajuste com base nos índices oficiais do custo de vida.
Depois
de muita luta, no dia 5 de novembro de 1951, a Justiça concedeu um reajuste de
31%, pondo fim à paralisação e consagrando o movimento dos trabalhadores
Garrone
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