![]() |
Dep. fedral Carlos Brandão(PSDB-MA) |
“Estamos diante de
uma nova Pasadena”, argumenta o deputado Carlos Brandão, sobre denúncias de
superfaturamento na refinaria Premium I
Paralisação
de obras e denúncias de superfaturamento são os principais motivos que levaram
os deputados federais Carlos Brandão (PSDB/MA) e Simplício Araújo
(Solidariedade/MA) à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) em
busca de esclarecimentos sobre a Refinaria Premium I.
Os
parlamentares tiveram aprovado, este mês, um requerimento que solicita uma
comissão externa para visitar e acompanhar as obras da refinaria que estão
localizadas em Bacabeira, a 60 km de São Luís, no Maranhão.
Com
promessas de se tornar a maior refinaria do país, a Premium I teria a produção
voltada para combustíveis de alta qualidade. Segundo a Petrobrás, em sua
primeira fase, a refinaria teria capacidade de processar 300 mil barris/dia.
Depois de concluídas as obras, essa capacidade duplicaria.
No
entanto, a construção que foi inaugurada em 2010 pela então candidata ao
governo do Maranhão, Roseana Sarney, e pelo ex-presidente Lula estão
paralisadas desde 2012.
Recentemente,
os governos federal e estadual anunciaram que será iniciado novo processo
licitatório para recomeço das obras que haviam sido canceladas pela presidente
da Petrobrás, Graça Foster, por falta de verba.
Só
para a terraplanagem da área de instalação da refinaria foram gastos R$ 789
milhões a mais do que o R$ 711 milhões previstos. O valor gasto até a
paralisação dos trabalhos foi de R$ 1,5 bilhão; ou seja, mais do que o dobro do
previsto no contrato inicial entre a estatal e o consórcio GSF (Queiroz Galvão,
Serveng e Fidens).
“As
obras da refinaria foram noticiadas em tom de festa por autoridades e
candidatos que prometiam a geração de 200 mil empregos. Depois de gastos cerca
de 1,5 bilhão de reais só para terraplanagem, a presidente da Petrobras
anunciou o fim dos trabalhos por falta de recursos. Os anos passaram e o
resultado é que estamos diante de uma nova Pasadena. Dinheiro público jogado
por terra mais uma vez”, argumenta o deputado Carlos Brandão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário