SÃO LUÍS - A delegada-geral da Polícia Civil do
Maranhão, Maria Cristina Rezende Meneses, afirmou que as investigações sobre a
prática de agiotagem no Maranhão - denunciada pelo jornalista de O Estado e
blogueiro Décio Sá e que culminou com o seu assassinato, registrado no dia 23
de abril de 2012, no bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea - deverão se
estender pelo menos, até o fim do primeiro semestre deste ano. De acordo com a
delegada, esse prazo se baseia na complexidade do trabalho e na tentativa da
polícia de recuperar todos os valores (cujo montante até o momento, ainda não
foi revelado) desviado de prefeituras maranhenses.
Segundo a delegada, as
investigações estão avançadas. No entanto, a polícia prioriza a localização da
origem e o destino do erário (foco do trabalho).
- Não queremos entregar
uma investigação pela metade. Estamos avançando, por exemplo, na localização de
empresas frias usadas nas fraude. Mas precisamos localizar os destinos dos
valores desviados, objetivo básico do nosso trabalho. Estamos aguardando até o
fim do mês de junho deste ano a inauguração do laboratório de lavagem de
dinheiro. Por enquanto, para o andamento das apurações, a polícia está fazendo
uso de parte da estrutura do Ministério Público Estadual [MPE]. Com a
inauguração desse novo espaço especificamente para a polícia, creio que as
investigações entrarão em outro estágio e avançarão significativamente - disse
a delegada.
A delegada também
destacou o trabalho dos delegados na elucidação de crimes relacionados à
agiotagem, especialmente no interior do estado.
- Estamos encaminhando
profissionais da polícia para acompanhar crimes registrados em determinadas
cidades do Maranhão. Há indícios fortes de que determinadas ocorrências tenham
relação com essa modalidade criminal. A polícia também está trabalhando no
sentido de evitar novos registros de crimes com essas características - disse.
Fonte :
Imirante.
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