SÃO LUÍS - O julgamento de Jhonathan de Sousa
Silva e Marcos Bruno Silva de Oliveira teve início nesta segunda-feira (3), por
volta das 10h50´, no Tribunal do Júri de São Luís e está sendo presidido pelo
juiz Osmar Gomes dos Santos, e está atuando na acusação o promotor público
Rodolfo Soares dos Reis, auxiliado pelos promotores Haroldo Paiva de Brito e
Bendito de Jesus Nascimento.
No início dos trabalhos, foi feito o sorteio dos
integrantes do jurado, responsáveis por dar a sentença. O júri ficou composto por
três mulheres e quatro homens, todos de meia idade e servidores públicos. Eles
vão ficar em um hotel, incomunicáveis até o fim do julgamento. São os jurados
que determinam se os acusados serão condenados ou não.
Logo depois as 11 testemunhas foram apresentadas. Estavam
presentes as cinco testemunhas de acusação e as seis da defesa. Entre as 11
testemunhas, três estão entre os acusados pronunciados pelo MP-MA. Em seguida o
juiz Osmar Gomes fez a leitura dos autos, que consta desde a descrição do crime
até a os fatos que levaram os acusados a serem pronunciados pelo Ministério
Público do Maranhão (MP-MA).
Declaração das testemunhas
Três testemunhas de acusação foram ouvidas na manhã do
primeiro dia do julgamento. Duas mulheres e um homem responderam as perguntas
dos promotores e doas advogados de defesa.
Uma das testemunhas afirmou que o réu Jhonathan Silva
mantinha contato com o acusado Shirliano Graciano de Oliveira (foragido). De
acordo com a testemunha, os dois sempre se encontravam. Quanto ao réu Marcos
Bruno, ela afirmou que ele nunca foi envolvido com práticas criminosas, e que
não tinha relação alguma com o Jhonathan, afirmou, ainda, que Marcos Bruno
sempre foi um rapaz trabalhador e não entendia o porquê de ele estar sendo
acusado.
Outra testemunha afirmou, perante o júri, que viu dois
homens em uma moto pararem na praia da São Marcos na Avenida Litorânea. O
condutor da moto estava de capacete, era magro, moreno claro, estatura mediana.
Segundo a testemunha, o garupa da moto desceu carregando algo que seria uma
arma e deixou pra trás uma sandália de cor branca. No depoimento a testemunha
disse que ao ver a cena, imaginou que os dois homens teriam cometido algum
assalto. Mas ao saberem do assassinato do jornalista, ligaram os fatos e
chegaram à conclusão de que os homens teriam envolvimento no crime.
Outra testemunha, também, afirmou que viu dois homens
chegarem de moto na praia, perto da barreira eletrônica na Avenida Litorânea. O
que estava na garupa, desceu da moto com alguma coisa embaixo da camisa e pra
subir a duna deixou a sandália de cor branca cair. A testemunha disse que o
piloto da moto era de cor clara.
Das três testemunhas ouvidas, duas não
quiseram prestar depoimento na presença dos acusados.
O julgamento teve recesso às 13h para almoço. Os
trabalhos vão voltar às 14h. Dos familiares de Décio, apenas a esposa está
presente no julgamento.
Fonte : imirante
Nenhum comentário:
Postar um comentário