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Roseana Sarney - Gov.do Maranhão |
Estava
escrito nas estrelas e na própria argumentação que lhe deu origem: o pedido de
impeachment da governadora Roseana Sarney, protocolado na Assembleia
Legislativa por seis advogados de São Paulo, que desconhecem até a localização
geográfica do Maranhão, deve ser condenado hoje ao arquivo morto, para onde
deverá ser mandado pela Mesa Diretora da Casa, com base na avaliação de
parlamentares e especialistas na área jurídica do Poder legislativo.
O
documento foi examinado ontem, frase por frase, e causou perplexidade nos
deputados e advogados convocados pelo presidente do Poder, deputado Arnaldo
Melo (PMDB). Não apenas pela fragilidade do fundamento, pela qualidade pífia da
argumentação jurídica e até mesmo por erros primários e inacreditáveis de
informação sobre o Maranhão e sobre o próprio motivo que o inspiraram, o
complexo penitenciário de Pedrinhas – que segundo a peça, está localizado em
Pedreiras.
A
iniciativa foi tão extemporânea e atabalhoada que políticos mais atentos e
observadores da cena política viram, com clareza, as impressões digitais do
presidente da Embratur, o comunista Flávio Dino, por trás da asneira. Uma das
evidências que levaram a essa conclusão foi o fato de o estafeta que veio de
São Paulo – ninguém sabe quem pagou as despesas – para registrar a peça no
protocolo geral da Assembleia Legislativa foi festivamente ciceroneado pelo
deputado Othelino Filho (PSB).
A
ideia foi criar um factoide que gerasse uma notícia de abrangência nacional.
Mas o tiro saiu pela culatra porque até mesmo os jornais paulistas não lhe
deram a menor bola. Já disparado, o tiro vai passar pela culatra na hora em que
“a coisa” for mandada para o limbo do arquivo morto do Legislativo, levando
junto o status profissional dos seus autores.
Fonte : Blog do Acélio Trindade
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